Dicas da Madame

DICAS PARA CUIDAR BEM DOS SEUS SUTIÃS

  • Os sutiãs devem ser lavados preferencialmente à mão (siga as instruções da etiqueta), com movimentos delicados. Caso estejam muito sujos, você deverá aumentar o tempo de molho e evitar fricções mais pesadas



  • Se você não abre mão da máquina de lavar, tenha em mente que seu produto terá a vida útil reduzida. Para amenizar os danos, utilize saquinhos de tule e lave com outras peças leves.


  •  Para evitar deformações na peça, endireite o bojo imediatamente após a lavagem e o pendure à sombra para secar.









SAIBA COMO CONSERVAR SUA LINGERIE
     É verdade que não é novidade que o mundo das mulheres é cheio de segredos e mistérios, e um deles é sobre as lingeries. Elas geralmente são divididas em duas categorias: as consideradas “de guerra”, para usar no cotidiano como trabalho, escola e faculdade, e as consideradas especiais, para serem usadas nos momento mais íntimos a dois.
     Sejam elas para o cotidiano ou para momentos íntimos, é indispensável que sejam bem conservadas. Abaixo listamos algumas dicas para você manter sua lingerie nova por mais tempo:
  •  Nunca deixe as peças de molho por mais de 30 minutos;  
  •  Sempre lave a mão, sem muita força e com fazendo movimentos como de uma massagem; 
  •  Evite usar alvejantes, eles danificam o tecido. Caso as peças fiquem amareladas depois de algumas lavagens, use uma simples solução de água com bicabornato de sódio antes de lavar e deixe de molho; 
  •  Use sempre água fria, pois ela preserva a qualidade do tecido. Evite lavar a lingerie no banho, a temperatura quente pode prejudicar as fibras do tecido; 
  •  Seque as peças na sombra, os raios de sol podem tirar o brilho dos fios; 
  •  Não é necessário passar as peças. Lingeries com tecidos de boa qualidade dispensam o ferro elétrico; 
  •  Os sutiãs com aros e enchimento jamais devem ir para a máquina de lavar. Na hora da centrífuga, o aro metálico pode entortar, amassar, rasgar a peça até sair do lugar; 
  •  Sutiãs de bojo, com armação que não dobra, devem ser guardados em pé e enfileirados junto aos do mesmo modelo.

Estas são dicas da Madame Lenardon moda íntima pra você conservar suas lingeries por mais tempo!  www.madamelenardon.com.br







HISTÓRIA DA LINGERIE
História da Lingerie
A história da lingerie começa por volta do segundo milênio antes de Cristo. Em Creta, as mulheres usavam um corpete simples que sustentava a base do busto, projetando os seios nus. Essa "moda" era inspirada na Deusa com Serpentes, ideal feminino da época.
História da Lingerie
Na Idade Média, surgiram os ancestrais do corselete. Um deles era a cota, uma túnica com cordões. O outro era conhecido como bliaud, uma espécie de corpete amarrado atrás ou nas laterais, que apertava o busto como uma couraça e era costurado à uma saia plissada. O sorquerie era uma cota muito justa também conhecida como guarda-corpo ou corpete. E havia ainda o surcot, um colete enfiado por cima do vestido e amarrado.
História da Lingerie
Só no final da Idade Média, em torno do século XV, durante o ducado da Borgonha, é que as mulheres nobres passaram a usar um largo cinto sob o busto que, além de sustentar os seios, faziam com que eles parecessem mais volumosos
História da Lingerie
Do século XV ao XVI, durante o Renascimento, a roupa íntima feminina ficou ainda mais rígida. É nesta época que surgiu o corps piqué, um corpete pespontado que apertava o ventre, afinava a cintura e deixava os seios com aspecto de cones. Esta peça era construída com uma haste, que muitas vezes era feita de madeira de buxo ou marfim. Havia, ainda, uma haste de metal central que, em alguns modelos, chegava a pesar até um quilo. Essas hastes eram trabalhadas com gravuras e inscrições, pois, de acorddo com os costumes da época, podiam ser retiradas e exibidas em sociedade depois de um lauto jantar. No entanto, estes corpetes começaram a causar polêmica entre médicos esclarecidos, pois comprimiam órgãos internos, causando entrelaçamento de costelas e até a morte.
História da Lingerie
Somente no século XVIII é que as mulheres começam a respirar, literalmente, um pouco mais aliviadas. É que as hastes de madeira e metal foram substituídas pelas barbatanas de baleia. Os decotes aumentaram e os corseletes passaram a ser confeccionados para comprimir a base do busto, deixando os seios em evidência. Também foi nesta época que os corseletes ganharam sofisticação. Eram bem trabalhados com bordados, laços e tecidos adamascados. E, a partir de 1770, junto com as idéias iluministas que culminaram com a Revolução francesa, houve uma espécie de cruzada anti-espartilho. Médicos, escritores, filósofos militavam contra os corseletes.
História da Lingerie
No século XIX, as crinolinas (anáguas confeccionadas com tecidos rígidos, feitos de crina, para armar as saias), praticamente desapareceram. Mas o corselete permaneceu na moda. Em 1832, o suíço Jean Werly abriu a primeira fábrica de espartilhos sem costuras. E, em 1840, foi lançado um modelo com um sistema de de cordões elásticos. Isso permitia que a mulher pudesse, ela mesma, vestir e tirar a peça sozinha. Além do corselete, as roupas íntimas eram compostas por calças que chegavam até os joelhos, cheias de babadinhos.
História da Lingerie
A partir de 1900, o espartilho começou a se tornar mais flexível. Os balés russos de Serge de Diaghliev faziam muito sucesso em Paris. E seus trajes neo-orientais inspiraram costureiros como Paul-Poiret e Madeleine Vionnet que inventaram roupas que formavam uma silhueta mais natural. Em 1904, a palavra soutien-gorge (sutiã) entrou no dicionário francês. E em 1913, Mary Phelps Jacob inventou o sutiã, vendendo a patente para a Warner Company. No ano seguinte, 1914, com o início da Primeira Guerra Mundial, a mulher teve de trabalhar nas fábricas. Isso fez com ela precisasse de uma nova lingerie que lhe permitisse movimentação. Por isso, o espartilho foi substituído pela cinta.
História da Lingerie
Nos anos 20, as roupas íntimas eram formadas por um conjunto de cintas, saiotes, calcinhas, combinações e espartilhos mais flexíveis. E a lingerie passou a ter outras cores, além do tradicional branco.
História da Lingerie
Em 1930, a Dunlop Company inventou um fio elástico muito fino, o látex. A roupa de baixo passou a ser fabricada em modelagens que respeitavam ainda mais a diversidade dos corpos femininos. E ,a partir de 1938, a Du Pont de Nemours anunciou a descoberta do náilon. E as lingeries coloridas, finalmente, tornam-se bem populares. Mas em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o náiloon saiu do setor de lingerie e foi para as fábricas de pára-quedas.
História da Lingerie
Com o final da Segunda Guerra Mundial, o New Look do costureiro Dior, lançado em 1947, propunha a volta da elegância e dos volumes perdidos durante o período da guerra. Para acompanhar a nova silhueta proposta pelo costureiro, a lingerie precisava deixar o busto bem delineado e a cintura marcadíssima. Surgiram os sutiãs que deixavam os seios empinados e as cintas que escondiam a barriga e modelavam a cinturinha.
História da Lingerie
No final dos anos 50 e início dos 60, os fabricantes começaram a se interessar pelas consumidoras mais jovens. A Lycra foi lançada com sucesso, pois permitia os movimentos. A lingerie passou a ter diversos tipos de modelagens, embora, na maioria, ainda mantivesse os sutiãs estruturados.
História da Lingerie
No final dos anos 70 e início dos 80, a inspiração romântica tomou conta da moda. Cinta-liga, meias 7/8 e corseletes, sem a antiga modelagem claustofóbica, voltaram à moda. Rendas, laços e tecidos delicados enfeitavam calcinhas e sutiãs.
História da Lingerie
Dos anos 90 até os dias de hoje, a ligerie, assim como a moda, não segue apenas um único estilo. Modelagens retrô, como os caleçons, convivem com as calcinhas estilo cueca. Os sutiãs desestruturados dividem as mesmas prateleiras com os modelos de bojo. Tecidos naturais, como o algodão, são vendidos nas mesmas lojas de departamento que os modelos com tecidos tecnológicos.
Fonte: manequim.abril.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário